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Armazenamento de energia para reserva de capacidade: uma demanda imediata

À medida que se aguarda publicação de portaria com as diretrizes para o Leilão de Reserva de Capacidade, a apreensão e as expectativas do setor elétrico aumentam. Essa falta de definição coloca em risco a segurança energética e objetivos de sustentabilidade nacional, enquanto sistemas de armazenamento aguardam espaço para contribuir com a diversidade, flexibilidade e potência do setor nos próximos anos.


Markus Vlasits, presidente da ABSAE, e Thiago Barros, CEO da RegE Barros Correia Consultoria, destacam que o sistema elétrico precisa urgentemente de inovação para garantir uma operação mais sustentável e econômica. Eles enfatizam que, sem a inclusão de soluções de armazenamento como as baterias, enfrentaremos dificuldades em atender à demanda nos horários de pico, aumentando o risco de interrupções no fornecimento e custos elevados.


O debate se intensifica quando consideramos o alto custo das termoelétricas contratadas anteriormente e a necessidade de uma abordagem mais equilibrada que favoreça as energias renováveis. A integração de baterias no leilão não apenas atenderia à demanda de pico de forma mais eficiente, mas também contribuiria para a redução das emissões de gases poluentes, alinhando-se com os compromissos climáticos nacionais.


Conforme avançamos, é crucial que a política energética do Brasil reflita as necessidades de uma economia de baixo carbono, priorizando soluções que ofereçam segurança, sustentabilidade e justiça tarifária. A decisão sobre o leilão de reserva de capacidade de 2024 é uma escolha que define o futuro energético do país.


Veja artigo na íntegra na Folha de S.PAulo aqui.



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