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Coletiva: ABSAE destaca a atuação da Associação para avanço do setor de armazenamento de energia no Brasil


Markus Vlasits, presidente da Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (ABSAE), destacou o crescimento expressivo da Associação em pleitos em todas as esferas do governo durante este primeiro ano de atuação, na coletiva de imprensa realizada na abertura da Intersolar South América, em São Paulo, nesta terça-feira (27).

 

Participaram também, os conselheiros da Associação, Sérgio Jacobsen, CEO da Micropower Energia, e Marcelo Rodrigues, VP Negócios, Marketing & Inovação da UCB.

 

Na ocasião, Vlasits destacou o crescimento expressivo da ABSAE ao longo do último ano e ressaltou que esse foi um período intenso em discussões e pleitos em todas as esferas do governo e junto das instituições que regulam o setor elétrico no Brasil a fim de expandir o sistema de armazenamento de energia no país.

 

Ao ser questionado sobre o preço das baterias de armazenamento em outros países e sobre a perspectiva de oferta de armazenamento e competividade, Markus lembrou que, há dois anos, o preço do capex (custo de capital) de um sistema de armazenamento no Brasil custava em torno de R$ 3,5 mil a R$ 4 mil reais por quilowatt-hora de capacidade do sistema de armazenamento.

 

“Hoje os nossos próprios associados sinalizam que num sistema de grande porte, na faixa de 1.500 reais por quilowatt-hora. Então a gente teve uma redução muito significativa. Essa redução acontece em função do crescimento do mercado global, do aumento da capacidade produtiva”, comentou.

 

O presidente da ABASE, no entanto, chamou atenção para um desafio enfrentado pelo setor: a tributação. Markus defendeu que para o armazenamento se tornar ainda mais competitivo, ele precisa ser tratado da mesma forma como outros bens de capital do setor elétrico. “Ter um tratamento igual como o gerador fotovoltaico, inclusão no REIDI. Essas coisas efetivamente é uma adequação da política pública que ainda está por acontecer e vai nos tornar mais competitivos”, afirmou.

 

Vlasits defendeu ainda “a gente precisa de políticas públicas adequadas. Nós gostaríamos de ter uma portaria do LRCAP, tem uma portaria do Sisol, ver uma resolução normativa da ANEEL e ver algum avanço na parte tributária”, declarou.

 

Sobre a atuação da ABSAE em relação a inclusão das baterias no Leilão de Reserva de Capacidade, Sérgio Jacobsen destacou que a Associação “fez tudo o que era possível e imaginável. Nós falamos com ONS, falamos com a ANEEL, falamos com todos os agentes”.

 

Marcelo Rodrigues, por sua vez, ressaltou a importância do crescimento de setor de baterias no último ano. “O integrador abraçou a bateria e entendeu que isso traz benefício para o usuário. Imagine quando a gente passar essa questão regulatória”, disse. 

 

Perguntado sobre o cenário para fabricação nacional de baterias, Rodrigues afirmou que o país possui “muita engenharia e competência local” e que “a indústria como um todo está preparada para isso”.

 

As discussões da EES seguem até o próximo dia 29 de agosto no Expo Center Norte, em São Paulo, onde a ABSAE e associados marcam presença.

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