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NOTA SOBRE O LEILÃO DE CAPACIDADE E O PAPEL DAS BATERIAS

  • Foto do escritor: ABSAE
    ABSAE
  • 16 de out.
  • 1 min de leitura

NOTA DE ESCLARECIMENTO


A contratação de potência e flexibilidade no setor elétrico brasileiro é um requisito legal e técnico, essencial para a segurança do suprimento. O Leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP) foi criado justamente para atender a esse requisito da forma mais econômica possível, evitando que a conta recaia de forma desnecessária sobre o consumidor.


Os Sistemas de Armazenamento em Baterias (BESS) cumprem plenamente essa função, com vantagem econômica comprovada. De acordo com estudo da Aurora Energy Research:


O custo do BESS para entrega de potência firme é de R$ 923 milhões/ano por GW, enquanto uma usina térmica a gás custa R$ 1,63 bilhão/ano por GW.

Isso representa uma economia superior a 40% na contratação de potência pelo sistema.


Além disso, o BESS não gera custos adicionais de combustível, reduz perdas sistêmicas e evita a necessidade de acionar térmicas ineficientes em horários de ponta.


Portanto, negar a participação das baterias nos leilões de capacidade significa optar por uma solução mais cara e menos eficiente, cujo custo inevitavelmente recairá sobre o consumidor.


A escolha racional e prevista em lei é contratar o requisito de potência pelo menor custo total – e nesse ponto o armazenamento em baterias já se provou a alternativa mais econômica, limpa e eficiente para o Brasil.

 
 
 

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