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“O governo deveria aumentar a geração de energia com sistemas de armazenamento por bateria”, diz presidente da Absae ao Globo

  • Foto do escritor: ABSAE
    ABSAE
  • 25 de abr.
  • 1 min de leitura

Em entrevista ao jornal o Globo, o presidente da Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (Absae), Markus Vlasits, criticou a contratação de termelétricas para atender à demanda de reserva de capacidade. Para ele, o governo deveria aumentar a geração de energia com sistemas de armazenamento por bateria, que possibilitam maior flexibilidade a fontes intermitentes, como eólica e solar:


— O correto seria contratar termelétricas resilientes, de curta duração, para atender ao problema de 2026 e 2027, e fazer a contratação em paralelo de sistemas de armazenamento para realmente atender ao quesito de flexibilidade. O custo global é dramaticamente inferior ao das termelétricas. Não queimamos combustíveis, não precisamos ligar as usinas por “x” horas antes.


Vale lembrar que, no início do mês, o Leilão de Reserva de Capacidade foi cancelado por conta da alta judicialização em função das regras definidas para a contratação de energia, principalmente, em torno do “fator A”, um critério de contratação que considera a flexibilidade das termelétricas.


A Absae, juntamente com a Absolar e a Abeeólica, já havia afirmado que a resistência de empreendimentos do setor aos requisitos mínimos de flexibilidade apenas confirma a limitação estrutural dessa tecnologia frente às novas necessidades do sistema. O risco de ampliação da contratação de usinas térmicas com baixa flexibilidade também poderá implicar no despacho prolongado destas usinas e agravar o aumento do curtailment (corte de geração).



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