Reunião técnica no MME encerra o ABSAE Global Summit 2025

Thiago Barral

Após o sucesso do ABSAE Global Summit, realizado na última quarta-feira (28), a Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (ABSAE) participou de uma reunião técnica com o Secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral. O encontro ocorreu nesta quinta-feira (29), no auditório do MME, em Brasília.

O objetivo da reunião foi aprofundar os debates sobre os dados apresentados durante a conferência, reunindo associados da ABSAE, técnicos do MME, representantes da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Durante o encontro, os especialistas internacionais Carlos Finat (membro do Conselho Diretor do Coordenador Elétrico Nacional do Chile), Sarah Howarth (do Department for Energy Security & Net Zero, do Reino Unido) e Lina Ramirez (membro do Global Power System Transformation Consortium – GPST) responderam às perguntas dos participantes e compartilharam experiências sobre a implementação dos sistemas de armazenamento de energia em seus respectivos países.

Na ocasião, o secretário Thiago Barral parabenizou a realização do ABSAE Global Summit e destacou que o evento foi um marco para o setor, ao reunir empresas, agentes e instituições comprometidas com a inserção sustentável e tecnicamente robusta das soluções de armazenamento no sistema elétrico brasileiro.

“Superamos a etapa de discutir se as baterias são necessárias, importantes, seguras ou confiáveis. Esse debate está definitivamente superado. Agora estamos mais fortes e focados em como aperfeiçoar a forma de incorporar esses ativos ao sistema”, afirmou Barral.

O presidente da ABSAE, Markus Vlasits, agradeceu a participação de todos, reforçou o sucesso do evento, destacando sua importância para o desenvolvimento do setor de armazenamento no Brasil.

“Os cases internacionais apresentados são a prova de que essa tecnologia é viável e que também pode avançar no Brasil. O mercado de baterias está pronto para caminhar, crescer e oferecer as soluções que o sistema elétrico brasileiro precisa”, afirmou.